Safári Urbano com alunos do International Honors Program

28/03/2017 | por cidadeativa

No mês de março, a Cidade Ativa foi convidada para realizar, pela segunda vez, uma oficina no International Honors Program 2017, que reúne alunos de diferentes cidades dos Estados Unidos e de distintas áreas de estudo, a fim de identificar e analisar problemas de cidades ao redor do mundo.

No dia 21/03, a equipe da Cidade Ativa apresentou as metodologias de como transformar as cidades em espaços mais ativos, e no dia 22/03, a teoria foi aplicada a prática.

Alunos aplicando a metodologia.
Crédito: Cidade Ativa

Com os alunos divididos em dois grupos, saímos a campo para avaliar as calçadas do centro de São Paulo. Um grupo focou a análise na Rua da Consolação, próximo ao acesso da Universidade Mackenzie, um Avenida Amaral Gurgel, embaixo do Minhocão, próximo da Rua General Jardim e o outro na Rua Dr. Cesário Mota Júnior, próximo a entrada do Hospital Santa Casa.

Cada integrante realizou diferentes atividades dentro da metodologia apresentada: contaram fluxo de pedestres e veículos, levantaram as atividades de permanência existentes no local, observaram elementos que compõem o espaço através do desenho dos planos no método do Safári Urbano e avaliaram critérios para bons espaços públicos: segurança, proteção, acessibilidade, diversidade/versatilidade, atratividade, conectividade e resiliência/sustentabilidade. Além disso, mediram as dimensões das calçadas e vias, avaliando a distribuição e proporção do espaço destinado a pedestres e veículos.

Após o levantamento em campo, todos foram convidados a apresentar suas impressões sobre o local de análise e a experiência de cada um. Muitos afirmaram que nunca tinham prestado atenção em elementos do cotidiano que influenciam no uso de determinados locais, calçadas mal preservadas, com dimensão inadequada ou mal iluminada, entre outros aspectos.

O grupo de estudantes notou a importância de incorporar novos métodos de observação e coleta de dados nas decisões de projeto, de consultar os usuários do cotidiano do local e entender quais são as mudanças necessárias para tornar o espaço mais atrativo para pessoas.

Equipe Cidade Ativa e alunos do International Honors Program 2017.
Crédito: Cidade Ativa