
Concurso São Paulo Áreas 40 abre edital
abril 14, 2016 | por cidadeativa
O edital do Concurso São Paulo Áreas 40 está disponível na interneta partir de hoje. O Concurso, voltado para engenheiros, arquitetos e urbanistas, irá selecionar e premiar as melhores ideias de qualificação do espaço urbano e que priorizem o transporte não motorizado.
O desafio do Concurso em São Paulo é redesenhar áreas com velocidade reduzida a 40km/h em espaços de três movimentados bairros da cidade: Brás, Santana e Lapa. A proposta deve apresentar um conjunto de intervenções destinadas a priorizar o deslocamento ativo de forma segura e confortável.
“A participação de profissionais que vivenciam a cidade é fundamental para desenhar espaços com um olhar mais inovador e atento às necessidades dos habitantes. Concursos também propiciam aos cidadãos uma oportunidade de dar a sua contribuição sobre como resolver alguns problemas dentro de uma perspectiva técnica”, comenta Paula Rocha, Coordenadora de Mobilidade Urbana e Acessibilidade.
Todas as propostas serão avaliadas por uma comissão julgadora formada por especialistas em acessibilidade e mobilidade urbana da sociedade civil e de órgãos públicos.
Paralelamente ao Concurso de São Paulo, a organização também está promovendo o Concurso Acessibilidade para Todos, em Belo Horizonte, para democratizar o acesso a algumas áreas específicas da cidade e estimular o deslocamento a pé ou de bicicleta.
Acesse concursoareas40.org para mais informações sobre as datas de inscrições e como participar.
Sobre as bases do Concurso Áreas 40
A Cidade Ativa, em parceria com a WRI Cidades Sustentáveis, desenvolveu o diagnóstico das Áreas 40 que serão objeto do concurso – Brás, Lapa e Santana. O relatório pode ser acessado nas bases do concurso.

Nossa equipe coletou dados em campos sobre as vias e intersecções, com foco na segurança viária das pessoas. Foram analisados, em cada uma das áreas, infraestrutura de mobilidade, uso do solo e principais referências, como equipamentos, estações de transporte, parques. Visitas de campo permitiram observar as dinâmicas locais, nas quais foram identificadas vias com alto fluxo de veículos e pedestres, intersecções problemáticas e principais pontos de atração que servem como origem e destino dos deslocamentos nas áreas.
O estudo considerou, para cada um dos diferentes pontos de medição, o levantamento de dados qualitativos e quantitativos de vias e intersecções através de medições de fluxo e permanência, levantamento geométrico e entrevistas com usuários em diferentes períodos do dia. Foram adaptadas metodologias do Active Design, do Jan Gehl e da própria Cidade Ativa para o estudo.
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