Centro Aberto

O projeto Centro Aberto, coordenado pela Prefeitura de São Paulo, foi iniciado em abril de 2013 e promoveu o debate sobre a área central da cidade e seus espaços públicos. Os largos São Francisco e Paissandu foram os primeiros a receberem intervenções físicas, incluindo instalação de deque, paraciclos, faixa de travessia com proteção para pedestres, parquinho, mobiliário portátil, bancos e também atividades temporárias como bandas, performances artísticas, filmes ou então voltadas às crianças.

Largo de São Francisco antes e depois da intervenção.
Crédito: Prefeitura de São Paulo

Com o objetivo de avaliar o impacto dessas intervenções contempladas no projeto e analisar a eficácia das estratégias, a Cidade Ativa esteve em campo durante os dois meses de desenvolvimento do projeto coletando dados e informações sobre o uso do espaço. Foram avaliadas a adequação do mobiliário instalado, das atividades propostas de acordo com o perfil dos usuários, seus anseios e necessidades, bem como as características do entorno dos largos foram alteradas ao longo do período.

Esses dados, coletados em entre setembro e novembro de 2014, foram comparados com aqueles levantados no início do projeto, em 2013, com apoio do escritório Gehl Architects, envolvido na concepção dos projetos, e utilizados para análise da transformação do uso desses espaços. O estudo fez uma comparação pré e pós ocupação em relação às atividades de permanência e aos fluxos de pedestres e veículos em diferentes horários e situações. Além disso, incluiu análise do perfil dos entrevistados, levantamento da percepção do espaço e avaliação das intervenções pelos usuários.

Ao final do processo, a equipe avaliou os “critérios de qualidade dos espaços públicos”, metodologia utilizada em 2013 pela equipe Gehl Architects. Também foram destacadas as principais oportunidades e desafios que ainda deverão ser enfrentados de forma a alcançar os objetivos do projeto. Concluindo a análise de cada critério para o sucesso, foram indicadas recomendações que poderão ser utilizadas como base para novas intervenções nesses espaços ou na implantação de projetos semelhantes em outros locais da cidade.

Crédito: Cidade Ativa

Crédito: Cidade Ativa

Crédito: Cesar Ogata / SECOM